22 de setembro de 2013

Plausível de Ver e Ser

"Não quero ser aplaudida por um grande público, tampouco quero ter as pessoas aos meus pés. Prefiro poucos e sinceros do que alienados fingidos e falsos".  MORAES, R.


Já dizia Cartola... O mundo é um moinho. Devo concordar com ele? Em partes, pequenos fragmentos de ideias, sim. Como é difícil ser alguém nesse mundo tão inconstante, onde somos nós os seres vivos ou máquinas? Manipulados pelo modelo do correto ou pelos impulsos emocionais? 

- Diana: Seria eu a cópia do mundo?

- Duam: Seria eu o reflexo do mundo?

Quantas perguntas para dois pobres mortais. Diana  estuda Letras e é romancista, Duam é Advogado e acredita ser também Filósofo racional. Ora, e existem Filósofos racionais? Boa pergunta...

- Diana: Bonzinho só se ferra. Fato!

- Duam: Já cansei de ser o garanhão, quero parar. Fato!

Quantos fatos entre duas vidas diferentes, que coincidem com a vontade do acaso de se descobrirem. Como a vida é engraçada e parece em certos momentos com filmes dos EUA.

- Diana e Duam: Não queremos o plausível de Ver e Ser, queremos apenas viver independentemente do que virá a acontecer, deixa ser, deixa vir e o que tiver de ser virá e será. Com Filosofias racionais de dois Romancista e meio ou não, deixemo-nos estar e amar. 

18 de janeiro de 2013

Ao que é


Eu te amo como amo ao mar,como amo a tudo que virá de bom,
como a brisa que rodeia meus passos e me faz pairar sobre a forma de te amar.



30 de agosto de 2012

Guerra de Mente

 Travada pelo egocentrismo que me mata, corro atrás do que virá, corro por que se fico eu morro.
Vivo isolada do que me acalma, ouço o John por que ele é bom. Fecho os olhos e sinto o nada, isso também me acalma. Vou á praia essa semana e talvez eu beba por lá uma Fanta, mas não levarei ninguém comigo, Eu e Mim já bastam. Na falta do que sorrir, acabo por rir de mim mesma, boba que sou, sorrio e choro ao mesmo tempo.
Só consigo garantir  uma coisa a respeito dessa minha "Gerra de Mente", eu sou...
Não sei quem sou e nem mesmo o que essa "Guerra" é.



Ao som de: "Slow Dancing In a Burning Room"- John Mayer.
Saboreando: Vento e Poeira.

10 de julho de 2012

Faltando um Pedaço


O amor é um grande laço, um passo pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculos pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada com a fuga de uma ilha:
Tanto engorda quanto mata feito desgosto de filha
O amor é como um raio galopando em desafio
Abre fendas cobre vales, revolta as águas dos rios
Quem tentar seguir seu rastro se perderá no caminho
Na pureza de um limão ou na solidão do espinho
O amor e a agonia cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio, o cio vence o cansaço
E o coração de quem ama fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando, que nem o meu nos seus braços.
                                                                                     (Djavan).
Ao som de: Faltando um Pedaço- (Djavan).

8 de julho de 2012

Sr. Platônico

Por onde anda a minha razão?
Eu que de tão boba me deixo levar por um olhar
Um  simples olhar que não dizia nada 
Mudo ele ficava, eu não
Eu falava não pela boca, mas pelo coração


Que danado de coração é esse que ousa falar?
Falar o que minha razão não permite
Falar o que meus ouvidos querem ouvir
Porém não suportam admitir que eu errei

Errei em achar que um olhar diria pra mim:
Vem cá! Vem me olhar!
Vem sentar ao meu lado num dia de Sol
Vamos sorrir e juntos chorar por algo simples
Vem me abraçar e apenas sentir

Quem me dera ser tão forte quanto finjo ser
Quisera eu respirar o aroma de um amor sincero
Recíproco, pesado e leve como a brisa que acaricia meu rosto
Que desencontro de ares é esse que me levou a um rumo diferente
Me deixa sem destino perambulando por instantes angustiantes

Por que olhou pra mim?
Por que me deixou sentir do que eu tanto tentei fugir
Por que pra você é mais fácil ferir mesmo sem saber que está ferindo
O que eu estou escrevendo?
Deus! Já não consigo raciocinar sobre o que escrevo
O ardor de um sentimento platônico
Que me deixa sem sono.
Que de tão alegre e imaginário agora se faz triste.

Ofuscado pela dor que verdadeiramente sinto
Ouço o sino tocar e despertar o que eu não podia criar
Se torne distante Platônico sentimento de um ser gritante
Em busca de um descanso singelo e veloz
Se afaste de mim Sr. Platônico, você quem tanto busquei em meus sonhos.

6 de junho de 2012

O Sábio Drummond


DESEJOS

Desejo a vocês...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
                                                    Carlos Drummond de Andrade.

21 de março de 2012

Trouble

É o que eu normalmente ouço
O que normalmente penso
O que tanto me sufoca
Amadurece minha semente
Que planta, nasce, morre
Descontrola o saber crescente
É a vida inteira da gente
É a gente inteira na vida,
Aliada de maneira convincente
Que provoca o temor em quem sente
Sim, por que existem os que sentem,
Não, isso é mentira dos que mentem
Mania contida no apelo do tato
Do contato abstrato da tangente
Que se faz presente em tantos lados
Ângulos e quadriláteros
Que se estreitam em laços complicados
Se desfazem em abraços apertados
Avermelhados ficam os pobres problemáticos.

11 de janeiro de 2012

Mistério presente na Arte

"A arte é um mistério. Um mistério continuo que nem os ignorantes e nem mesmo os sábios poderão desvendar, porque a cada nova ideia surge um novo mundo. Um mundo que pertence à nós mesmos, meros mortais pensantes."

10 de janeiro de 2012

Rima Solta

Posso ouvir tua voz serena
Tranquila como uma onda
Se espalhando pelos ares
Ai, que saudade!

Posso sentir a tua amizade
Como o encontro imaginário
Que tenho todas as tardes
Ai, que saudade!

 Caê* com voz de Mano**
Mano com voz de Caê 
Uma prosa um tanto solta
Estou pronta pra te ver

Mano do meu pensamento                                      
Neto da feliz capacidade 
Emana em todos os momentos
Uma completa amizade
Ai, que saudade.!


* Apelido do Cantor e Compositor, Caetano Veloso.
**Apelido do nome Manoel.

- Poema feito para meu querido amigo Manoel Neto, por quem sinto imenso amor, admiração e  carinho.


19 de dezembro de 2011

Passarinheiro

O poeta passarinheiro de um só coração
Pensante nato fazia de sua vida
Uma alegria eterna e contagiante
João esse era seu nome

Nome escolhido por um bravo Padre
João que em dias de chuva se encolhia
E em tardes ensolaradas saia
Com seu passarinho na mão

Cantando aquela canção que me ensinou
E anos depois me emocionou
Saudades das gargalhadas e pleonasmos
Que em tantos dias ele dizia

Era ele que me apoiava
Não importava o que eu escrevia
Se meu poema não tivesse rima, ele sorria
Se eu cantasse desafinado, ele também sorria

Jamais mediu esforços para me fazer feliz
Tampouco se importou em me escolher como filha
Se fez presente em minha vida
Sinto sua falta todos os dias

Abraço apertado que ele tinha
Felicidade em toda a família
Amor e carinho ele nos dava
Todas as noites e todos os dias


  • Poema feito em homenagem ao meu Pai, cujo nome está mencionado no poema.  Meu querido Pai, que está nos céus, que tanto me ensinou, amou, cuidou e motivou até seu último dia de vida. A quem tanto amo e sinto falta.


Quem sou eu

Minha foto
Jaboatão Dos Guararapes, Pernambuco, Brazil
Me chamo Rita Moraes, sou acadêmica em letras pela UFPE,apaixonada pela arte da escrita essa pela qual me permite possuir o desejo latente e permanente de transcrever em forma de Poemas, Contos, Músicas; o que de certo modo me motiva e eleva o meu olhar para o que está em minha volta. Enxergo além de minha visão com o aprofundamento de sentidos, que se entrelaçam da escrita a melodia. Sonhadora e Romântica, escrevo para ser feliz e fazer chorar e sorrir.

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